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Iniciou a sua atividade no comércio de produtos para a agricultura, mas, em pouco mais de três décadas, diversificou a sua área de atuação. Presente de norte a sul do país, o Grupo Agris é uma referência nacional.
Quando foi fundada, em 1985, ainda como Agritorres, a empresa tinha como objetivo o comércio de produtos para a agricultura. Surgiram outras atividades complementares e de apoio a esse negócio, tendo evoluído para um modelo de venda em livre-serviço, através das lojas Agriloja (Agridistribuição). Ao longo do tempo foi diversificando o seu portefólio de negócios e alargou a sua presença aos setores da distribuição alimentar (Atacadista), energias alternativas (Socoene), enologia (Encosta da Vila) e mais recentemente, às tecnologias de informação e de comunicação (Xplor), assim como possui outras empresas com valências que proporcionam serviços partilhados ao Grupo Agris.
“A estratégia de diversificação teve por objetivo a utilização, como vantagem competitiva, do know-how adquirido, assim como o mitigar do risco de um negócio assente numa única atividade”, refere Nuno Carvalho, CEO do Grupo Agris. Lembra o ano de 2000, com a abertura da primeira loja Agriloja, como um dos principais marcos da concretização desta inovação pretendida. Mais tarde, em 2008, outro marco importante: o início do plano de expansão de abertura de lojas, com a segregação entre o papel de acionistas e a profissionalização da equipa de gestão.
Os tempos atuais trazem, porém, novos desafios e a necessidade de acompanhar as dinâmicas dos mercados em que se encontram inseridos. Assegurar a sobrevivência e prosperidade das empresas do Grupo é o seu foco, pelo que se encontram já a definir as linhas orientadoras para os próximos anos. Garantindo assim a competitividade no mercado global, mesmo cumprindo as metas de sustentabilidade. Isto só será possível, “desde que as regras sejam iguais para todos”, esclarece Nuno Carvalho.
Uma das suas bases de crescimento tem sido a sustentabilidade verde, que “é transversal a todo o Grupo e está presente em todas as nossas decisões, quer da perspetiva do consumo de energia, quer na produção de resíduos da nossa atividade comercial e industrial”, continua o CEO. Esse objetivo está igualmente presente no grupo de trabalho de investigação e desenvolvimento Quinta Verde, uma unidade de produção agrícola totalmente “green”, do ponto de vista de consumo de energia e de resíduos na produção obtida.
Dentre os desafios mais recentes, destaca-se o período pandémico, provocado pelo vírus Covid-19, que veio acelerar alguns processos de mudança de comportamento por parte do cliente e do consumidor final. “Fez com que, da parte da oferta, fossem acelerados também os processos de adaptação e de satisfação da procura nos novos moldes em que a mesma se processa”, diz Nuno Carvalho, que acrescenta ainda que, para isso, tem bastado “estar atento e corresponder às expectativas dos clientes”.
O Grupo Agris, aliás, pauta por ser parceiro, ultrapassando o papel tradicional de fornecedor ou de cliente. “Primamos por servir de ponte entre a produção e o consumo. Se verificarem, nas nossas lojas possuímos muitos produtos que são produzidos por clientes nossos e que ajudamos a escoar, como é o caso dos vinhos, frutícolas, etc. Quando essa produção não é comercializada no seu formato final, mas sim incorporada num processo produtivo, estabelecemos contratos entre o produtor e o transformador, de forma a unir vontades e a facilitar o processo e garantia de escoamento”, lembra o CEO.
É a proximidade às pessoas – clientes, fornecedores e consumidores finais –, associada à celeridade da tomada da decisão, bem como ao conhecimento profundo acerca dos assuntos sobre os quais decidem, que consideram ser um fator diferenciador do grupo.
Para o futuro, vão continuar atentos à evolução e às necessidades do mercado, de modo a lançar as novidades que se adivinham muitas, já a curto prazo.
A marca principal do Grupo Agris, a Agriloja, é a maior rede nacional de lojas para pessoas que adquirem produtos para casa, jardim, animais, plantas e agricultura, quer tenham um perfil de consumo particular ou profissional. Disponibilizando uma diversificada gama de produtos para todas estas atividades. O Grupo Agris tem um portefólio alargado de atividades, que vão para além desta área de negócio. Das restantes empresas do grupo, destaque ainda para: Agriculorum (gestão de ativos), Agrihumano (gestão de infraestruturas), Agridistribuição (retalho especializado), Agrifinance (serviços financeiros), Agripro (agricultura profissional), Agritorres e Gália (grossista especializado), Atacadista (grossista alimentar), Encosta da Vila (enologia), Transcidade (gestão de frotas), Socoene (energias alternativas), Xplor (tecnologias de informação).
Ano da fundação do grupo: 1996
Localização da sede social: Cadaval
Lojas: 27 distribuídas por todo o território nacional
Centros operativos: Cadaval, Torres Vedras, Lisboa e Porto
Volume de negócios em 2020: 70.000.000€
Presença direta: Portugal Continental e Ilhas
Principais mercados/países de exportação: PALOP, nomeadamente Angola.
Previsão do volume de negócios para 2021: 100.000.000€
N.º de empregados: 400